sábado, 17 de outubro de 2015

Ego Faminto

Olhei nos seus olhos
E senti o que não deveria
Começámos a conhecer-nos
E sabia que eras o que queria
Teu toque na minha pele
Levitou minha alma
Sentir teu primeiro beijo
Cessou no coração a calma
Teu corpo uníssono com o meu
Dançámos até sol raiar
Até meu prazer atingir o teu
Sem saber já eu te estava a amar
Meu coração na tua mão
Só queria mais tempo para bater
Mas tu deixaste-lo na escuridão
De um dia para o outro sem prever
Pouco a pouco iria esfriar
Teu sorriso já não é genuíno
Talvez um dia pares de disfarçar
E saías desse labirinto
Talvez pares de caçar egos
E um dia te lembres de mim
Que no meio de corações cegos
Sem muralhas e ilusões eu te vi

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