sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Ruar

Meu bem, sem ti sei quem sou
Sou o carro sem destino
Sem rumo, não sei para onde vou
À deriva, não sei qual o caminho

Sinto-me pequena num mundo grande
Sinto-me invisível na imensa multidão
A solidão entrou em mim de rompante
E lentamente, deixou-me num estado de erosão

Este meu coração anda cansado
A alma, essa somente vagueia
Quiçá, eu me tenha perdido no passado
Talvez a felicidade me seja alheia

(...)

Sem comentários: